sábado, 29 de janeiro de 2011

O Tempo é curto e suficiente


Eu imagino um lugar perfeito
e procuro buscá-lo dentro de mim...
F.C.M.M.Rocha

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011



Não importa o tamanho do desejo
se tem vontade
vai lá e faz

Povo de Serra Povo Encantado


Eu sabia que jamais esqueceria aquele dia
não foi pelos ovos, eles estavam deliciosos
mas, não mais que seu abraço apertado, de quase um minuto
Mãe de coração, senhora do sertão mineiro
A linguagem limita-se quanto tento te descrever...
F.C.M.M.Rocha

Dreams


Não se pode aprisionar uma Alma
tampouco pedir para que abandone seus sonhos...
F.C.M.M.Rocha

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Só existe um sucesso
sermos o que realmente somos...
F.C.M.M.Rocha

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Para você Gaivota Mór


Fernão Gaivota passou o resto dos seus dias sozinho, mas voou muito além dos Penhascos Longínquos. A solidão não o entristecia. Entristecia-o que as outras gaivotas se tivessem recusado a acreditar na glória do vôo que as esperava.
Aprendia cada vez mais. Aprendeu que um eficiente mergulho a grande velocidade lhe dava o peixe raro e saboroso que vivia a três metros abaixo da superfície do mar. Já não precisava de barcos de pesca nem de pão duro para viver. Aprendeu a dormir no ar, estabelecendo um percurso noturno pelo vento do largo, cobrindo cento e cinquenta quilometros desde o ocaso até aurora. Utilizando o mesmo controle interior, voou através de nevoeiros cerrados e subiu acima deles para céus estonteantes de claridade...enquanto qualquer outra gaivota ficava em terra, conhecendo apenas neblina e chuva. Aprendeu a dominar os altos ventos do continente e a jantar ali delicados insetos.
O que outrora desejara para o bando, tinha-o agora para si só. Aprendera a voar e não lamentava o preço que pagara por isso. Fernão Gaivota descobriu que o tédio, o medo e a ira são razões por que a vida de uma gaivota é tão curta, e sem isso a perturbar-lhe o pensamento, viveu de fato uma vida longa e feliz